Passamos a vida a arranjar desculpas para adiar o que temos de resolver. A pergunta é: porquê? Será medo ou cobardia, resistência à mudança ou pavor do desconhecido?
Desperdiçamos o nosso potencial a arranjar desculpas, moldando a nossa existência a uma realidade que está longe de ser perfeita. Andamos cansados e encontramos conforto no nosso cansaço, na modorra, no adiar para amanhã ou para quando tivermos vontade, dinheiro, equipamento, companhia ou qualquer outra coisa que sirva como justificação.
Um dia pode ser tarde demais. Um dia, a altura certa passou e apercebemo-nos que nos limitámos a olhar para trás e a pensar nos porquês.
11 agosto 2014
enxurrada de desculpas
23 setembro 2012
queixumes em calda
“Podia fazer mas…”. “Não posso porque…”. “Se as coisas fossem de outra forma, talvez…”. Nove em cada dez vezes as barreiras que enunciamos são criadas por nós. A culpa não é do marido/esposa, do patrão, do Governo ou do furacão noticiado no jornal das nove. É nossa. Somos nós que temos medo de arriscar, de perder, de falhar, de sair da nossa zona de conforto. Enquanto o mundo, e por mundo entenda-se tudo o que nos é externo, servir como bode expiatório, porque nos havemos de preocupar em mudar o que quer que seja? Fica a questão: no dia em que todos os nossos planos e objectivos se concretizem, reconhecemos o quanto atingimos e ficamos gratos pelo que temos? Duvido. O mais provável é, novamente, materializarmos o queixume e desviarmos a atenção daquilo que, na verdade, nos impede de atingir o potencial que almejamos: nós.
{Dúvidas? Sugestões? Fiquem à vontade para se fazerem ouvir nos comentários!}
05 setembro 2012
cultura empresarial: o que é e como se constrói
A cultura empresarial pode ser definida como o resultado de uma mistura equilibrada de psicologia organizacional, atitudes, acções e crenças que, quando combinadas, definem não só o ambiente geral de uma empresa, como também a sua capacidade (teórica) de atingir os objectivos propostos.
A cultura de uma empresa não pode ser comprada ou fabricada. Tem de ser criada, e mantida, por todos os elementos da organização, exigindo tempo, dedicação e esforço; o retorno deste investimento raramente é imediato mas, regra geral, dá à empresa acesso a uma série de benefícios:
- Foco: permite alinhar toda a empresa na concretização da sua visão, missão e objectivos.
- Motivação: aumenta a motivação e lealdade dos colaboradores.
- Ligação: cria coesão nas equipas, em todos os departamentos da empresa.
- Consistência: melhora a coordenação e controlo em todos os sectores da empresa.
- Espírito: modela o comportamento dos colaboradores, tornando a empresa mais eficiente e um local mais agradável para trabalhar.